Empatia: saiba mais sobre esta postura e seus benefícios

Empatia: saiba mais sobre esta postura e seus benefícios

A empatia é a identificação mental e afetiva de uma pessoa com o estado de ânimo de outra, conhecida como inteligência interpessoal enquanto capacidade cognitiva de sentir, de certa forma, as experiências do outro, excluindo os fenômenos afetivos, como simpatia e antipatia, e os juízos morais. É um instrumento até mesmo utilizado por psicólogos ao exercer sua atividade, ou seja, você não precisa gostar de alguém para se pôr em seu lugar.

Ter empatia é diferente de ser simpático. É a prática da compreensão, respeito e entendimento. Mas como ser empático? Para começar, é necessário deixar o egocentrismo de lado. Ele te impede de considerar outros pontos te vista, baseando-se sempre no “eu”.

Empatia x simpatia

Geralmente confundidos, a maior diferença entre os conceitos é a forma como a pessoa é afetada pelos sentimentos do outro. Simpatia é algo, de certa forma, superficial. É sorrir para alguém ou até sentir afeição, mas sem um real envolvimento com o que acontece com o outro.

Ser empático é entender, de fato, a outra pessoa, se colocar em seu lugar, não aceitar tudo que é feito ou dito por ela. É reconhecer, profundamente, o sentido de uma opinião, respeitando-a, mas não deixando de questioná-la, se necessário.

Egocentrismo e apatia

Nem sempre somos assertivos em nossas atitudes. As decisões que tomamos muitas vezes não afetam o outro de forma positiva, por isso devemos sempre considerar os “danos colaterais”. O egocêntrico, por sua vez, considera que as suas decisões são sempre as melhores para todos que o cercam, afinal, se o “eu” está confortável, não há porque se preocupar com o “nós”.

Já a pessoa apática vive imersa em um estado psicológico de indiferença. Ela não possui sentimentos, não se emociona, é (na maioria das vezes, medicamente) incapaz de sentir coisas que as pessoas que possuem empatia consideram normais.

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Como desenvolver e praticar a empatia?

Ela está diretamente ligada a ambientes de confiança, pontos de apoio que respeitem suas necessidades emocionais. É necessário praticar a auto empatia, pois não adianta apenas pensar no outro. Isso é altruísmo desmedido, e tudo o que é demais faz mal.

Ter certeza do que sente, parar para nos ouvir por alguns momentos do dia. Quando não temos certeza do que somos ou o que queremos, passamos a cultivar coisas ruins como raiva, inveja, medo e insegurança, que nos impedem de criar uma conexão verdadeira com outras pessoas. A melhor maneira de desenvolver empatia, pelos outros ou por si mesmo, é vê-la como um detalhe em um quadro maior. Eis algumas dicas para você entender melhor:

A melhor maneira de pensar sobre a empatia é uma capacidade inata que precisa ser desenvolvida e vê-la como um detalhe em um quadro maior. A seguir algumas dicas:

Aprenda a gostar das diferenças

Um claro exemplo de habilidade em empatia são as pessoas que vivenciaram experiências multiculturais. Elas aprenderam que a maneira como vivemos e experimentamos as coisas é diferente da dos outros. Pessoas com pouca ou zero empatia podem até possuir uma consciência de que existem diferenças, mas não as aceitam, não querem ou não tiveram oportunidade de ver o mundo sob outro ponto de vista.

Se conheça melhor

Aprendemos que devemos ser objetivos e controlados em relação ao que sentimos, chegando ao ponto de não conseguirmos identificá-los com facilidade em nós mesmos e nos outros. Podemos confundir ideias analíticas e pensamentos racionais com sentimentos, utilizando de pragmatismo para nos expressar quanto a algo. A confusão em saber o que estamos sentindo é um problema real, que deve ser erradicado com exercícios de depuração e compreensão. Se expresse mais, não hesite em procurar ajuda profissional, deixe o emocional tomar de conta às vezes.

Demonstre curiosidade sobre os outros

Pessoas empáticas têm sempre interesse genuíno sobre outras. Vale lembrar que o interesse não deve ultrapassar o limite do agradável e partir para a inconveniência. A curiosidade expande nossa empatia quando falamos com pessoas fora do nosso meio social comum, nos fazendo ter novas visões de mundo.

Cultivar curiosidade é mais do que uma simples conversa sobre o tempo. É tentar entender o mundo dentro do mundo particular daquela pessoa. Todo dia nos deparamos com pessoas muito diferentes, como o rapaz que entrega sua correspondência, aquele colega de trabalho que veio de outro estado ou país etc. Desafie-se a puxar papo, conhecer melhor. Saiba que você também pode ter muito a oferecer àquela pessoa.

O último século foi marcado pela introspecção, quando a autoajuda e a terapia nos levou a acreditar que a melhor maneira de nos entender é olhar para o interior. Mas fizemos disso uma regra e passamos a olhar apenas para lá, esquecendo que o outro também importa. A empatia é necessária para criar uma revolução radical no jeito como nos relacionamos com quem está ao nosso redor.

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