Como melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência

Como melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência

Dominar a independência para realizar pequenas tarefas do dia a dia é extremamente importante para o desenvolvimento psicológico, físico e emocional, para pessoas com deficiência essa conquista tem um peso ainda maior. Mas, para obter o sucesso é preciso enfrentar uma série de questões sociais, culturais e econômicas como locais pouco acessíveis ou a indisponibilidade de vagas no mercado de trabalho.

Cada deficiência proporciona um tipo de comportamento e diferentes formas de reações e preconceitos. Com a falta de conhecimento, a deficiência é tratada como uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar esta marca.

Mesmo que o déficit seja em menor ou maior grau, sempre é possível trabalhar com essas pessoas na busca constante de autonomia e melhorar a sensação de pertencimento à sociedade em que vivemos. Para que isso possa acontecer de uma boa maneira, amigos e familiares próximos são os que desempenham um papel fundamental, já que podem oferecem não apenas o suporte emocional, mas também estimulam as habilidades e o esforço para ultrapassar as limitações, da pessoa com deficiência.

Os principais desafios para as pessoas com deficiência

Apesar de todas as pessoas estarem asseguradas pelo estado, e dá existência da lei 3.146/2015, conhecida como Lei de Inclusão, que concede o direito “ir e vir” igual a todos os cidadãos, as condições proporcionadas, às pessoas portadoras de necessidades especiais, são inadequadas para que possam superem os obstáculos que enfrentam todos os dias.

Calçadas que se encontram em péssimas condições, lojas e restaurantes que não estejam adaptados, transporte precário, preconceito de outras pessoas, essa são apenas algumas das diversas barreiras que podem ser encaradas diariamente.

A estrutura das cidades, sempre inabilitou os portadores de deficiência, discriminando-os e de certa forma privando-os de liberdade. Essas pessoas enfrentam a dificuldade em atendimento, a retirada de seus direitos básicos, viram alvos de atitudes preconceituosas e ações negligentes de uma sociedade que não está preparada para recepcionar as diferenças.

Como podemos incluí-los?

Através de políticas públicas podemos conscientizar a sociedade da existência de inúmeras pessoas com capacidades limitadas. Mas ainda não é o suficiente, afinal, sabemos que elas existem, mas como podemos mostrar a elas a sua importância? Abrindo caminhos para que consigam o primeiro emprego, para que tenham acesso a lugares públicos e adaptando o transporte público para maior autonomia, garantindo o direito de ir e vir a todos e todas.

De acordo com a lei de cotas, 8.213/1991, quando a empresa possui mais de 100 funcionários, ela possui a obrigação de ter 2 a 5% de seu quadro com profissionais que possuam alguma deficiência. Apesar, de ter sido feita na década de 90, essa norma só entrou em vigor muitos anos depois, quando a Justiça criou mecanismos de fiscalização práticos e especificou mais ainda o que era considerado deficiência.

Alguns dos caminhos para a inclusão são simples, que tal começar mostrando a representatividade dessas pessoas? Já conseguimos pensar em políticos ou indivíduos ocupando altos cargos públicos e que tenham alguma deficiência? Pode até parecer fácil, mas não podemos deixar de encorajar a nova geração a buscar seus direitos e a possibilidade de se tornar representante de uma classe que é minoria porém é de grande importância para o crescimento da sociedade.

Proporcionando qualidade na saúde mental…

Além dos impactos causados pelas limitações físicas ou psíquicas, a exclusão social também causa consequências importantes para a vida de quem é portador de necessidades especiais. A falta de inclusão e acessibilidade na mobilidade urbana, por exemplo, muitas vezes tira o ânimo da pessoa em sair, pois já prevê as dificuldades que enfrentará.

Todo esse sentimento de reclusão pode abrir ainda espaço para que a pessoa sinta raiva, angústia e culpa, que juntos aumentam ainda mais a possibilidade do indivíduo desenvolver depressão.

A participação dos amigos mais próximos e da família é fundamental para encontrar formas para melhorar as experiências da pessoa e essa é uma forma de contribuir para a sua saúde.

Incentivar a participação em atividades de lazer e buscar desenvolver o interesse por entretenimento, buscar outras formas de facilitar a locomoção e planejar situações que trazem bem-estar, poder ser maneiras de ajudar na inclusão dessas pessoas.

… e na saúde física!

É essencial a reabilitação para a saúde das pessoas e dependendo da deficiência, mais uma vez é importante que a família ajuda a identificar as necessidades.

Praticar exercícios físicos são importantes para todas as pessoas, ainda mais para as pessoas que tem problemas de locomoção. Todos os tipos de atividade física pode contribuir para a melhoria, é necessário apenas considerar a deficiência e o tipo de esporte que mais agrada a pessoa a ser tratada. Adaptar também os esportes para atender todo o tipo de público é possível.

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Celebrado no dia 3 de dezembro, o dia internacional do deficiente físico foi instituído por uma assembleia geral na ONU (Organização das Nações Unidas), em 14 de outubro de 1992, a data, escolhida para comemorar o dia, coincide também de ser comemorado o Dia do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência – criado em 1982.

Com base em dados da ONU,calcula se se que cerca de 10% da população mundial possui alguma deficiência.

Para a data, a ideia principal é refletir, e pôr em prática, os melhores e mais adequados métodos para garantir que as pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência possam ter uma boa qualidade de vida e dignidade.

Além do obrigatório e esperado acerca das ações do poder público, é preciso também uma maior mobilização social para o estímulo de políticas públicas de inclusão social. Isso envolve várias áreas da sociedade, como a cultura e educação. Para isso, todos os empenhos conjuntos e individuais que busquem romper preconceitos são necessários e fundamentais para uma melhor vivência costumeira.

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