Nova cepa do Coronavírus: Entenda o que significa
Desde o início do ano tem se falado sobre as novas complicações da pandemia de coronavírus. Uma das maiores preocupações dos cientistas e infectologistas, é a possibilidade de mutação do vírus, assim como a circulação de novas cepas e variantes.
Vez ou outra surge a notícia de uma nova variante encontrada em algum lugar do mundo. Já tivemos do Reino Unido, da África do Sul, do Japão, do Brasil, entre outros locais.
Mas essa não é uma característica única do Covid-19, vírus são naturalmente “mestres da mutação”. Eles se reproduzem e se adaptam a novos ambientes biológicos como uma maneira de sobrevivência.
Depois de um ano desde o início da pandemia, naturalmente o coronavírus já passou por diversas mutações que acidentalmente criaram novas cepas.
Mas afinal, o que tudo isso significa? Por que estamos vendo essa mutação do vírus acontecer de forma descontrolada? Como essas novas cepas afetam o combate à disseminação do vírus? Como a vacinação no Brasil pode ajudar?
Para saber mais, continue lendo!
Como ocorre a mutação do vírus?
Uma mutação é uma alteração no material genético do vírus. Isso significa que o vírus está tentando escapar do sistema imunológico do hospedeiro. Ou seja, está tentando sobreviver às tentativas de combatê-lo.
Essas mutações são completamente naturais e fazem parte da sobrevida de qualquer vírus. No entanto, quando um vírus que sofreu mutação se encontra com outro com uma mutação semelhante, juntos eles podem formar variantes, cepas e linhagens.
Quando essas novas variações são criadas, elas podem se tornar mais resistentes, aumentando a capacidade de transmissão do vírus e a gravidade da infecção.
Por que essas variações estão ocorrendo de forma descontrolada?
O que difere, e assusta, os pesquisadores da área é justamente a velocidade com que essas cepas estão se formando. Isso acontece porque, neste momento, há muitas pessoas infectadas pelo vírus e poucas medidas de contenção.
Enquanto você carrega o vírus ele está naturalmente se modificando, então você entra em contato com alguém que também carrega o vírus em mutação e juntos aumentam as chances de criar novas cepas.
Algumas variantes podem ser completamente inofensivas, enquanto outras podem ser agressivas.
Em tempos normais, isso não seria motivo para desespero. Tome a gripe comum como exemplo: todos os anos tomamos uma nova dose de vacina para combater novas variantes que foram criadas ao longo do ano anterior.
O que ocorre hoje, é justamente a preocupação com relação a lentidão da vacinação no Brasil. As taxas de transmissão do vírus nunca estiveram tão altas, se continuar assim, o vírus pode se fortalecer cada vez mais.
O que fazer para desacelerar a mutação do vírus?
A principal maneira de evitar que novas variantes apareçam é impedir que o vírus circule livremente. As medidas de contenção do coronavírus são pensadas, também, para isso.
Evitar aglomerações, fazer quarentena total ao saber quem está contaminado, usar a máscara em todos os momentos, fazer a higienização das mãos e dos objetos do dia a dia, são as principais medidas a serem respeitadas.
A vacinação no Brasil pode conter novas variantes?
Sim. As principais vacinas sendo aplicadas hoje no Brasil, a Coronavac e a Oxford, já apresentaram resultados positivos de imunização contras novas cepas detectadas.
No entanto, se as mutações saírem do controle, a situação pode ficar realmente preocupante, pois o vírus pode acabar fugindo do caminho da vacina.
Por isso, a vacinação em massa deve ser prioridade no país.
O que os especialistas estão fazendo neste momento é uma vigilância para entender como o vírus está evoluindo no Brasil, de forma a testar a vacina e procurar meios de verificar e informar com relação aos sintomas e agravamentos.
A nossa parte, enquanto cidadãos, é fazer o possível para evitar a circulação do vírus. Vamos nos comprometer? Juntos podemos vencer esta pandemia!
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