Mesmo com a pandemia não vacile com mosquito da dengue

Mesmo com a pandemia não vacile com mosquito da dengue

Desde março o mundo vive em estado de alerta e com receio da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus e que já matou mais quase 60 mil pessoas e atingiu mais de 1 milhão somente no Brasil. Mesmo com a seriedade dessa situação, há outros perigos que aparentemente foram esquecidos nos últimos três meses, mas que não podem deixar de ter a atenção da sociedade, como o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya.

Como os casos de Covid-19 começaram bem na época em que ocorrem as ações de combate ao mosquito causador das doenças, pouco se falou sobre a prevenção dos focos. Entre as orientações dos órgãos de saúde está a realização de vistorias, ao menos uma vez por semana, pelos próprios moradores, nos quintais para eliminar possíveis criadouros.

Também devem ser retirados possíveis locais com água parada e o lixo precisa ser vedado justamente para evitar criadouros do Aedes. Os moradores ainda devem manter os lotes vazios e limpos, e em casas com piscinas, elas precisam estar tratadas.

Um dos estados que mais sofrem com as doenças é a Bahia. Com o período de chuvas, consequentemente aumentam os criadouros e em março deste ano, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou que já havia registrado 2.292 mil casos de pessoas diagnosticadas com dengue, zika ou chikungunya só nas primeiras cinco semanas deste ano em todo o estado. Os dados foram registrados de 29 de dezembro de 2019 e 1º de fevereiro deste ano. A pasta ainda informou que cerca de 65 pessoas são infectadas com uma das três doenças diariamente.

Apesar da necessidade de isolamento social que perdurou através de decretos municipais desde março e começou a ser flexibilizado somente no mês de junho, os agentes de combate às endemias retomaram aos trabalhos de visitas às casas ainda em maio, mas todos devem seguir tomando as devidas medidas de prevenção à doença.

Os cuidados contra o mosquito causador das doenças começa dentro de casa, e o Ministério da Saúde dá mais algumas dicas para a população evitar os criadouros, independente da época do ano e ainda mais nesse período em que
as pessoas estão mais dentro de casa. Confira:

  • Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
  • Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
  • Manter caixas d'água bem fechadas;
  • Remover galhos e folhas de calhas;
  • Não deixar água acumulada sobre a laje;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
  • Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
  • Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
  • Acondicionar pneus em locais cobertos;
  • Fazer sempre manutenção de piscinas;
  • Tampar ralos;
  • Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
  • Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
  • Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente;
  • Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;
  • Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;
  • Recolher sacos plásticos e lixo do quintal.

Se todos seguirem essas dicas, vai ser possível garantir a segurança contra a dengue, zika e chikungunya para a sua família e para toda a sua vizinhança. Não deixe seu espaço à mercê do mosquito, mantenha esse perigo bem longe!

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