Corticoides: para que servem e efeitos colaterais

Corticoides: para que servem e efeitos colaterais

Você sabe para que servem os corticoides? Você com certeza já ouviu falar sobre este medicamento, ele é bem comum e utilizado para diversas condições inflamatórias. No entanto, a falta de responsabilidade durante o uso pode causar reações adversas.

Este é um dos medicamentos que costumam ser usados sem recomendação e sem moderação pela população brasileira. É fundamental entender a importância de ter o acompanhamento médico e em quais situações esta classe de medicamentos deve ser utilizada.

Neste artigo, você encontra para que servem, quais são os tipos e quais são os efeitos colaterais dos corticoides. Continue lendo e descubra também quem não pode fazer uso desse medicamento.

Boa leitura!

Para que servem os corticoides

Os corticoides servem para o tratamento de problemas inflamatórios crônicos, como asma, alergias, artrite reumatoide, lúpus, entre outras doenças autoimunes e problemas dermatológicos.

Esse medicamento serve para o alívio de sintomas, diminuindo a atividade do sistema imunológico e podendo causar alguns efeitos colaterais quando utilizado por longos períodos ou indevidamente.

Os corticoides são medicamentos sintéticos, produzidos em laboratórios e com base nos hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais, que possuem ação anti-inflamatória. Existem vários tipos de corticoides, indicados conforme a condição a ser tratada.

Tipos de Corticoides

Os corticoides podem ser tópicos, orais, injetáveis e, até mesmo, inalatórios. Como mencionado anteriormente, a escolha do tipo de tratamento deve ser avaliada por um especialista, que irá considerar o problema e a acessibilidade do paciente.

Os corticoides tópicos são utilizados, normalmente, para reações alérgicas ou doenças da pele, como dermatite seborreica, atópica, urticária e eczema. Fazem parte deste grupo o hidrocortisona, a betametasona, a mometasona e a dexametasona.

Os medicamentos orais são utilizados para o tratamento de doenças endócrinas, osteo musculares, reumáticas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas e outras. A prednisona e a deflazacorte são exemplos.

Os injetáveis são indicados para casos de alterações osteo musculares, condições alérgicas (choque anafilático), doenças do colágeno, tratamento paliativo de tumores, entre outros. A dexametasona e a betametasona também podem ser utilizados nesses casos.

Já os inalatórios ou em spray, são especialmente indicados para o tratamento de doenças respiratórias, como asma, doença pulmonar obstrutiva e alergias respiratórias (rinite, por exemplo). A fluticasona, a budesonida e a mometasona são exemplos.

Os corticoides também podem ser utilizados em formato de colírio, para problemas oftálmicos como conjuntivite, reduzindo a inflamação, a irritação e a vermelhidão.

Principais efeitos colaterais

Os corticoides podem causar uma série de efeitos colaterais que estão relacionados à alteração do efeito do hormônio cortisol, interferindo no funcionamento das células de todo o corpo.

Em geral, os efeitos são leves e facilmente reversíveis, desaparecendo com a interrupção do uso do medicamento. Esses sintomas costumam ser mais comuns em indivíduos que fazem uso contínuo do medicamento, mas podem ocorrer em ocasiões pontuais.

Estes casos podem acontecer por conta de alergias e combinações com outros medicamentos, por isso a importância do acompanhamento médico durante o tratamento.

Veja a seguir a lista de efeitos colaterais dos corticoides:

  • Aumento de peso;
  • Aumento dos níveis de açúcar do sangue;
  • Alterações na pele;
  • Coceira e vermelhidão no local de aplicação;
  • Pressão alta;
  • Úlceras no estômago;
  • Alterações no funcionamento do intestino;
  • Alterações na visão, como aumento da pressão intraocular;
  • Alterações do sono.

Corticoides e gravidez

Não é recomendado o uso de corticoides durante a gravidez. Isso porque as alterações hormonais causadas pelo remédio podem pôr o bebê e a mãe em risco. Caso a grávida precise fazer uso do medicamento para alguma doença específica, o tratamento só poderá ser feito sob orientação e supervisão do obstetra, quando os benefícios forem maiores que o risco.

Além das grávidas, pessoas com hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, osteoporose, epilepsia, úlcera gastroduodenal, glaucoma, psicose, obesidade ou diabetes não devem fazer uso de corticoides. Apenas a orientação médica poderá liberar para uso.

O uso também é estritamente contraindicado para pessoas alérgicas à substância e outros componentes que estejam presentes no medicamento, assim como para pessoas com infecções fúngicas sistêmicas ou infecções não controladas.

Lembramos que, mesmo que você não faça parte dos grupos citados acima, o uso de qualquer medicamento deve ser controlado e deve receber a indicação de um especialista. O uso contínuo de medicamentos sem orientação médica pode levar a uma séria de problemas, incluindo a hepatite medicamentosa.

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